Um poema...
daqueles que memorizamos de tantas vezes o lermos
daqueles em que choramos ao ler o primeiro verso.
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica
E eu sou um mar de sargaço -
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa
9 comentários:
Pessoa...
Acho que já voncersámos pessoalmente sobre a tua interpretação actual para o poema, e sabes a minha opinião :)
O eterno Pessoa...
oui oui amélie c'est tres magique!
:D
"voncersámos"?
Lol! How funny! =D
Estou abismado pela qualidade do teu comment. Um MUITO obrigado! =) Comentá-lo-ei posteriormente.
Confesso que vim cá ver o que tinhas escrito no dia anterior ao meu post, mas pelos vistos essa tua escrita foi exclusivamente pessoal.
By the way: Fernando Pessoa: personalidade em quem votarei: os 10 maiores portugueses.
Um dos poemas mais bonitos do meu manual do ano passado. ao ler vez-me recuar no tempo, sentada na aula enqunato a profe dava gramatica ou intrepertava um poema e eu a ler todos os poemas e a "escolher" quais os que mais gostava. Apesar de azar que havia algum nele que não batia la mt bem (lol) alguns dos seus poemas são perfeitos.
O raio do poema é magnífico, pois...
...
:S
:*
Fernando Pessoa...
É (e será sempre, arrisco) o melhor poeta português...
one of my favourites, for sure
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