Uma camisola colorida
Umas calças confortáveis
Dois pés de meias frios
Uma mão quente outra fria
Olhos cansados expectantes
Os óculos repousam no nariz
A boca fina mais pequena ainda
Bochechas trincadas por dentro
Movimentos parados
Uma música vibrante
No coração a bater
Um peito que sobe e desce
Acompanhado da barriga
As pernas cruzadas
E os ombros caídos
Olhos abertos caminhantes
Dedos separados impacientando
Movimentos de silêncio
Parados na espera de escrever
2 comentários:
Olha, a serenidade docinha tá com sono hoje!
Achei muito engraçado este teu pequeno poema, realmente nada nos faz reparar mais nos promenores do que a (aparente) falta de inspiração para escrever!
Olha à tua volta, descentra-te do teu corpo e da tua individualidade e de certeza vais descobrir algo absurdo ou intrigante embrulhado em aparente normalidade. Dá-lhe vida e transforma a situação numa cascata de caracteres
beijinhos
D.U.
PS: hey, fico à espera da tua versão do DBI hehehe... ;)
felizmente passou a espera, e conseguiste escrever. sabe bem, n sabe? gostei da descrição ao promenor, e muito bem feita :]
beijinhos
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