Um desespero calado
Um caminho oco
Enfim, apagado...
Um destino sem traço
Com pés descalços
Um caminho sem passo
Por tantos precalços
Um medo envolvente
Tão medonho, tão frio
Tão temido, tão presente
Tão gélido como é o rio
E, assim me envolve
Num fechar cerrado
Que, por vezes, volve
O que não devia ser encontrado
25 de Novembro de 2004
Este poema ainda é do tempo em que escrevia poesia, por vezes, exageradamente. Não sei porque ficou guardado. Já não me lembro da altura em que o escrevi, mas sei que continua a aplicar-se a este presente. Não sei que mais dele dizer... saiu-me assim e assim ficou. Enfim... as palavras foram ditas.
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