Percorro o peito com os dedos...
Levo-os à boca e recordo
Aqueles doces momentos
Que me deixaram marcada
Neste peito que acaricio
Neste peito que palpita
Quando recordo, revivo...
Mas também é este peito que arde
É este peito que dói sem noção
Este peito que dá vontade de rasgar
De abrir, expôr, libertar...
É este peito que arde
Quando as palavras não fartam
Quando as imagens cansam
Quando tudo fica preso
Quando tudo explode e não se vê
É neste peito...
Que o invisível ocorre
Que o inexplicável surge
É este peito...
Que a dor abraça.
1 comentário:
Se o peito abraça a dor..então abraça o teu peito :) ***
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