Lua que emerges da escuridão da noite,
Vês-me na janela com olhar melancólico?
Nevoeiro que escondes tudo em teu redor,
Vês-me a caminhar na confusão?
Frio que congelas sentimentos,
Não me vês a sofrer em caminhos vazios?
Não me vês Natureza anciando por tudo e nada?
Não sentes meus desejos estranhos?
Não percebes que quero o que não posso?
Não vês que não me vejo?
Não me encontro...
Não me sinto...
Já não sinto o sufoco na garganta
Nem o ardor no peito a que me habituei
Já não ouço aquela voz
Nem o grito mudo no escuro
Onde está a dor?
Que foi feito de mim?
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