Há momentos depois que acordo em que me perco. Confundo-me entre o sonho e a realidade e não sei se acordo para a vida, se para a verdade de que já não sou mais.
Sinto-me eu mais todas as personagens que sonhei. Sinto a cama e todos os sítios que idealizei. Sinto sensações que não me pertencem, mas criei. Eu sou a autora e a criação. E não distingo uma e outra.
Vejo a sensação do volume das coisas. Sinto a confusão das vozes no silêncio do corpo. Não sinto o corpo. Sinto a vertigem da impotência. Eu não me pertenço. Sou arrastada.
Dura uns segundos. Não é muito. Depois devolvem-me à vida.
Sinto-me eu mais todas as personagens que sonhei. Sinto a cama e todos os sítios que idealizei. Sinto sensações que não me pertencem, mas criei. Eu sou a autora e a criação. E não distingo uma e outra.
Vejo a sensação do volume das coisas. Sinto a confusão das vozes no silêncio do corpo. Não sinto o corpo. Sinto a vertigem da impotência. Eu não me pertenço. Sou arrastada.
Dura uns segundos. Não é muito. Depois devolvem-me à vida.
3 comentários:
tantas vezes nos sentimos assim :|
A solução é mesmo deixares de fumar essas ganzas marroquinas que te lixam o cérebro :) Uns mais que outros, mas todos sentimos o abismo do que será a real realidade, na sua realidade.
Porra, a Rita Redshoes é a tua cara chapada! Reparei agora!
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