Palavras:
- café
- baunilha
- lençóis
- ballet
9h da manhã. Lara esperava apoiada ao balcão que o café se aprontasse na cafeteira eléctrica e o sol, na sua pujança matinal, invadia a cozinha fazendo-a brilhar em todos os seus pormenores. Os bilhetinhos do pequeno Tomé eram uma vez mais passados por debaixo da porta e Lara perguntava-se como poderiam parecer tão sinceras as juras de amor de um miúdo de apenas 8 anos.
Do quarto chegavam os roncos de um desconhecido encontrado na noite anterior. Ela mirava os seus pés descalços semi-encobertos pelo lençol e preocupava-se em não chegar atrasada à aula de ballet. Num impulso dirigiu-se ao quarto, abriu os estores acordando o jovem mais pelo barulho do que pela luz que lhe lavava a cara directamente.
Rapidamente se sentou e a fixou. Lara com frases curtas, mas um sorriso dócil informou-o de que tinha de ir embora. Voltou à cozinha, levou-lhe uma caneca de café e insistiu na urgência por causa da sua aula. Enquanto ele apanhava as roupas do chão e se vestia, ela desfazia a cama e continha a expressão de nojo que o perfume de baunilha dele lhe causava. O cheiro impregnava os lençóis e por isso apressou-se em enfiá-los na máquina de lavar. Ele não acabara o café, mas já estava vestido, então indicou-lhe a saída, acompanhando-o à porta e despedindo-se com dois beijos inocentes.
- Posso voltar a estar contigo?
- Hã... como era mesmo o teu nome?
- Ricardo.
- Ok, Ricardo. Gostei muito da noite, mas precisas mesmo de ir.
De novo o sorriso e a porta fechou-se. Era tempo de se aprontar para mais um dia.
Do quarto chegavam os roncos de um desconhecido encontrado na noite anterior. Ela mirava os seus pés descalços semi-encobertos pelo lençol e preocupava-se em não chegar atrasada à aula de ballet. Num impulso dirigiu-se ao quarto, abriu os estores acordando o jovem mais pelo barulho do que pela luz que lhe lavava a cara directamente.
Rapidamente se sentou e a fixou. Lara com frases curtas, mas um sorriso dócil informou-o de que tinha de ir embora. Voltou à cozinha, levou-lhe uma caneca de café e insistiu na urgência por causa da sua aula. Enquanto ele apanhava as roupas do chão e se vestia, ela desfazia a cama e continha a expressão de nojo que o perfume de baunilha dele lhe causava. O cheiro impregnava os lençóis e por isso apressou-se em enfiá-los na máquina de lavar. Ele não acabara o café, mas já estava vestido, então indicou-lhe a saída, acompanhando-o à porta e despedindo-se com dois beijos inocentes.
- Posso voltar a estar contigo?
- Hã... como era mesmo o teu nome?
- Ricardo.
- Ok, Ricardo. Gostei muito da noite, mas precisas mesmo de ir.
De novo o sorriso e a porta fechou-se. Era tempo de se aprontar para mais um dia.
1 comentário:
hum..
como é que sabemos que não fizeste primeiro o texto e depois escolheste as palavras?
;)
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