domingo, agosto 05, 2007

Conclusões III

(...) Quero deixar de pensar no leitor. Há muito que deixei de escrever para mim. E isso magoa. Quero que volte a ser como antes. Mesmo que não goste de ler as minhas palavras depois. Pelo menos sentir-me-ei bem em escrevê-las. (...)
03.04.07

(...) Agora sei que escrevo com o intuito de ser lida. (...) E estou, actualmente, impedida de escrever como o fazia quando ainda não tinha (tanta) consciência do desejo de ser lida nem a vaidade se tinha apoderado de mim. (...)
05.07.06

Há coisas que não são para ler, são apenas para escrever.
20.07.07

2 comentários:

João disse...

Eu sei que preferias que comentasse..

mas acho que a nossa conversa no messegner sobre este texto está muito mais interessante do que qualquer tipo de comentário que pudesse fazer.

=)

Quintino disse...

Escritos pensados, não são teus, não são o que sentes o que queres, são apenas um produto de algo, não têm aquele bocadinho de (chama-lhe o que quiseres, há quem chame amor), que faz cada texto, por muito mau que seja ser verdadeiro, e isso é tudo...