Há uma semana não o via. Ele estava para fora e eu não sabia exactamente quando o tornaria a ver. Simplesmente esperava que ele chegasse de viagem e quisesse saber de mim e estar comigo.
Apenas uma semana se havia passado e a mim parecia-me muito mais. Até aquela altura nunca tinha estado mais que dois, três dias longe da sua presença. E custava-me tanto não poder estar com ele. Desde o início daquela época, essa semana foi a pior que passei naquele lugar. Ele fazia-me falta e só me apercebi do quanto naquela semana.
Ele voltou. Era noite e estávamos no café, como de costume. Era Verão e a janela atrás da nossa mesa estava aberta. Senti que a noite estava diferente. Não sabia porquê, mas o ar que inspirava alegrava-me e essa alegria despertava as borboletas da barriga. Estávamos à porta, a sair do café, quando o vi lá fora, muito quieto a olhar para mim. Parei a olhá-lo também. Ele estava diferente. O seu olhar e a sua postura evidenciavam decisão, como se estivesse prestes a revelar algo. Os outros passaram, cumprimentaram-no e foram embora. A Soraia, porém, demorou-se um pouco mais e ficou à conversa com ele.
Sentámo-nos os três nas escadas da entrada do café. Relaxado, ele contava maravilhas sobre a sua viagem, de como tinha adorado e de como ainda estava fascinado. Eu olhava-o atenta e sorria quando ele me olhava. Algum tempo depois também a Soraia se despediu e restámos nós, sentados lado a lado. Ele olhava-me com uma alegria imensa e o meu coração palpitava tanto que só ouvia o seu bater e nada mais. Até que ele tocou uma madeixa do meu cabelo e me disse o que há tanto queria ouvir. Perguntei-lhe por ela, mas ele apenas fez sinal com a cabeça e eu percebi que ela agora estava no passado. Acariciou-me a face e gentilmente abraçou os meus lábios com os dele numa meiguice intensa, e eu rendi-me. Esqueci os problemas e as mágoas do passado e concentrei-me no presente. Levantámo-nos, demos as mãos e caminhámos em direcção ao centro. Entretanto amanhecera e o chilrear dos pássaros embalava o nosso caminhar. Olhei-o uma vez mais antes de enlaçar a sua cintura e proteger-me no seu braço. Nunca antes eu me lembrara de me sentir tão bem. Era feliz no seu abraço e nada mais importava. Encontrara o meu conforto. O meu sorriso. Passámos o centro e ele levou-me para a sua casa.
Apenas uma semana se havia passado e a mim parecia-me muito mais. Até aquela altura nunca tinha estado mais que dois, três dias longe da sua presença. E custava-me tanto não poder estar com ele. Desde o início daquela época, essa semana foi a pior que passei naquele lugar. Ele fazia-me falta e só me apercebi do quanto naquela semana.
Ele voltou. Era noite e estávamos no café, como de costume. Era Verão e a janela atrás da nossa mesa estava aberta. Senti que a noite estava diferente. Não sabia porquê, mas o ar que inspirava alegrava-me e essa alegria despertava as borboletas da barriga. Estávamos à porta, a sair do café, quando o vi lá fora, muito quieto a olhar para mim. Parei a olhá-lo também. Ele estava diferente. O seu olhar e a sua postura evidenciavam decisão, como se estivesse prestes a revelar algo. Os outros passaram, cumprimentaram-no e foram embora. A Soraia, porém, demorou-se um pouco mais e ficou à conversa com ele.
Sentámo-nos os três nas escadas da entrada do café. Relaxado, ele contava maravilhas sobre a sua viagem, de como tinha adorado e de como ainda estava fascinado. Eu olhava-o atenta e sorria quando ele me olhava. Algum tempo depois também a Soraia se despediu e restámos nós, sentados lado a lado. Ele olhava-me com uma alegria imensa e o meu coração palpitava tanto que só ouvia o seu bater e nada mais. Até que ele tocou uma madeixa do meu cabelo e me disse o que há tanto queria ouvir. Perguntei-lhe por ela, mas ele apenas fez sinal com a cabeça e eu percebi que ela agora estava no passado. Acariciou-me a face e gentilmente abraçou os meus lábios com os dele numa meiguice intensa, e eu rendi-me. Esqueci os problemas e as mágoas do passado e concentrei-me no presente. Levantámo-nos, demos as mãos e caminhámos em direcção ao centro. Entretanto amanhecera e o chilrear dos pássaros embalava o nosso caminhar. Olhei-o uma vez mais antes de enlaçar a sua cintura e proteger-me no seu braço. Nunca antes eu me lembrara de me sentir tão bem. Era feliz no seu abraço e nada mais importava. Encontrara o meu conforto. O meu sorriso. Passámos o centro e ele levou-me para a sua casa.
12 de Abril de 2007
2 comentários:
Eu estou à espera da parte que tem bolinha.
Defenitivamente, ou ainda esyas muito feliz, e por alguma razão quises-t partilhar isso... por alguma data especial ou assim...
Ou a segunda hipotese, que é um bocadinho má, estas defenitivamente triste, por algo que parecia tão perfeito, resumir-se agora a um texto e a algumas memorias de momentos que foram bons demais para o que sentes agora...
Adorei a maneira como defeniste o momento desde que ficaram só os dois no café....
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