A principal razão pela qual não confio totalmente nas pessoas é porque estas são normalmente levadas por tendências. Dizem o que normalmente se diz e gostam do que normalmente se gosta, na altura normalmente mais apropriada, do modo como todos os outros julgam ser mais adequado. As pessoas não dizem o que verdadeiramente pensam nem sentem o que verdadeiramente sentem que já nem sabem o que isso é. E quando ousam pensar e sentir por elas próprias em vez de por um colectivo ou são abafadas pelos que ainda temem ser verdadeiros, tornando-se alvo de injúrias e olhares dissimulados, ou fracassam numa tentativa frouxa de se dizer e sentir o que se quer.
Somos tantas vezes bonitos, fofos, o máximo, fixes, 5 estrelas, as pessoas mais amigas e espectaculares que alguma vez conheceram... Somos? Que dizem eles? Ouvem-se, leêm-se? Nem sabem o peso das suas palavras... As palavras querem-se sinceras e respeitadas!
Por acaso sabem que sou irónica, por vezes precipitando-me no sarcasmo? que por detrás desta voz aguda e ameninada também existem palavras rudes, cuja missão é atingir-vos. Sabem que quando realmente desejo algo não me consigo impedir de ignorar as vossas necessidades, preenchendo-me de egoísmo e egocentrismo e focando toda a minha atenção no alvo desejado?
Que é feito das menções aos defeitos quando se comenta uma pessoa na sua totalidade? Eu tenho defeitos. Todos têm defeitos. E quantas vezes não gostariamos ou precisariamos que nos dissessem directamente para que nos pudessemos emendar. Quantas vezes não prefeririamos palavras azedas e expressões de desgosto, ao invés de sorrisos amarelos e atitudes dissonantes com as palavras amáveis que com tão pouco empenho nos dirigem e que, logo, denunciam a existência de conversas ocultas.
Eu sei que erro. Todos erramos! E por isso são precisas discussões. Discussões francas, onde demonstremos respeito e apreço pelo outro e onde as nossas palavras sejam bisturis que abrem mas curam e não balas que furam e matam. Eu voto pela sinceridade e pela delicadeza também. Que é possível conjugá-las sem ser necessário sucumbirmos a tendências ou estereótipos.
E depois disto lerem, pensarão se eu própria sou assim. Para os que se perguntarem, eu respondo que não. E ao longo do texto vim a confessar-me. Escrevo sobre um ideal. Escrevo sobre os outros e sobre quem gostaria de ser. Eu, mais que muitas pessoas e como tantas outras, sofro do mal de não conseguir ser directa com receio de ser desgostada. Confesso ainda que quando o sou nem sempre alio a delicadeza às minhas críticas, tornando-me grosseira.
Preciso mudar, preciso melhorar. E aos poucos consigo. Muito lentamente, muito a modo e muito receosa, mas conseguirei tornar-me nem que seja numa ínfima parte do que tanto almejo. E para tal preciso saber, conhecer-me. O mundo da ignorância e do facilitismo nada de novo me traz. E bem sei que há quem me desgoste, com razão ou sem razão nem é chamado à questão, mas quão bom seria que se expressassem. Julgo que é pior não saber do que saber mesmo que isso implique dor. É que, na verdade, a dor desperta-nos e isso é um óptimo passo para a mudança.
Mudança. Progresso. Basta de viver presa ao passado.
Somos tantas vezes bonitos, fofos, o máximo, fixes, 5 estrelas, as pessoas mais amigas e espectaculares que alguma vez conheceram... Somos? Que dizem eles? Ouvem-se, leêm-se? Nem sabem o peso das suas palavras... As palavras querem-se sinceras e respeitadas!
Por acaso sabem que sou irónica, por vezes precipitando-me no sarcasmo? que por detrás desta voz aguda e ameninada também existem palavras rudes, cuja missão é atingir-vos. Sabem que quando realmente desejo algo não me consigo impedir de ignorar as vossas necessidades, preenchendo-me de egoísmo e egocentrismo e focando toda a minha atenção no alvo desejado?
Que é feito das menções aos defeitos quando se comenta uma pessoa na sua totalidade? Eu tenho defeitos. Todos têm defeitos. E quantas vezes não gostariamos ou precisariamos que nos dissessem directamente para que nos pudessemos emendar. Quantas vezes não prefeririamos palavras azedas e expressões de desgosto, ao invés de sorrisos amarelos e atitudes dissonantes com as palavras amáveis que com tão pouco empenho nos dirigem e que, logo, denunciam a existência de conversas ocultas.
Eu sei que erro. Todos erramos! E por isso são precisas discussões. Discussões francas, onde demonstremos respeito e apreço pelo outro e onde as nossas palavras sejam bisturis que abrem mas curam e não balas que furam e matam. Eu voto pela sinceridade e pela delicadeza também. Que é possível conjugá-las sem ser necessário sucumbirmos a tendências ou estereótipos.
E depois disto lerem, pensarão se eu própria sou assim. Para os que se perguntarem, eu respondo que não. E ao longo do texto vim a confessar-me. Escrevo sobre um ideal. Escrevo sobre os outros e sobre quem gostaria de ser. Eu, mais que muitas pessoas e como tantas outras, sofro do mal de não conseguir ser directa com receio de ser desgostada. Confesso ainda que quando o sou nem sempre alio a delicadeza às minhas críticas, tornando-me grosseira.
Preciso mudar, preciso melhorar. E aos poucos consigo. Muito lentamente, muito a modo e muito receosa, mas conseguirei tornar-me nem que seja numa ínfima parte do que tanto almejo. E para tal preciso saber, conhecer-me. O mundo da ignorância e do facilitismo nada de novo me traz. E bem sei que há quem me desgoste, com razão ou sem razão nem é chamado à questão, mas quão bom seria que se expressassem. Julgo que é pior não saber do que saber mesmo que isso implique dor. É que, na verdade, a dor desperta-nos e isso é um óptimo passo para a mudança.
Mudança. Progresso. Basta de viver presa ao passado.